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Monstros ou Mestres?!... (Parte 2)

Atualizado: 26 de jul. de 2022

Quando chegamos ao “fundo do poço”, por mais que nos possa parecer o “fim”, não há mais por onde “descer” ou “cair”… o único caminho agora é o caminho “de volta para cima”!!... E seguramente que sairemos de lá renovados e fortalecidos!!...


Olá!! Conforme anunciado, volto com a segunda parte do Artigo “Monstros ou Mestres?!...”. Caso não tenhas chegado a ler a primeira parte convido-te a fazê-lo, talvez mesmo antes de continuares a ler este, para que possas ficar mais dentro do contexto! Podes encontrá-lo clicando aqui mesmo!... Vai até lá! Eu garanto que espero aqui por Ti!... 😉


Caso tenhas aceite o pequeno “exercício de autoconhecimento” que deixei no final em jeito de desafio, pergunto-te agora: E, então, chegaste a alguma conclusão, (ou talvez a uma maior clareza) acerca dos “monstros da tua vida” (pessoas e/ou situações) e do que eles te podem estar a querer mostrar a respeito de ti mesm@?!...


Algumas pessoas deram-me o feedback de que nem sempre conseguem encontrar essa “resposta” à primeira e que, muitas vezes, é uma tomada de consciência que só vai surgindo e sendo “bem digerida” com o tempo. Eu concordo e acrescentaria ainda que, muitas vezes, só nos começamos a abrir para fazer este tipo de perguntas quando o cansaço e o esgotamento de “apanhar tanta pancada da vida” já são maiores do que a nossa amada tendência de querer ficar protegidos na nossa zona de conforto! Regra geral as maiores mudanças e transformações acontecem em nós quando chegamos aquele ponto em que “vencidos pelo cansaço” e às vezes já completamente “desesperados”, “desanimados”, “descrentes”, ”desiludidos”, “deprimidos”, etc… (garanto que não fiz de propósito para escolher só palavras começadas por “d”!... : ), decidimos dizer a nós próprios e à vida: “Basta!! Chega!! Eu não quero mais isto para mim!!... Tem que haver algo diferente e melhor!!...”


Se te sentes assim na tua vida, confia que estás no bom caminho!!.. Quando chegamos ao “fundo do poço”, por mais que nos possa parecer o “fim”, não há mais por onde “descer” ou “cair”… o único caminho agora é o caminho “de volta para cima”!!... E seguramente que sairemos de lá renovados e fortalecidos!!...


Mais uma vez, falando das minhas próprias experiências, posso dizer que uma das coisas mais valiosas que fui aprendendo (e continuo a aprender!) é que, muitas vezes gastei muito tempo e energia à procura das “respostas certas”… quando, na verdade, mais importante do que “procurar as respostas certas” é fazer as “perguntas certas” e criar espaço para que as respostas possam, então, surgir de uma forma bem mais natural e leve do que com aquela carga toda da pressão que costumamos colocar sobre nós próprios!...


Continuando, então, com o tema do texto anterior, partilho agora contigo algumas das perguntas que talvez te possam ajudar a identificar melhor os ditos “monstros” que podem estar a “infernizar” a tua vida e o teu sossego. Mas primeiro quero recordar que só faz sentido te colocares estas perguntas se estiveres realmente dispost@ a sair da mentalidade de “vítima” para assumires a tua plena e total responsabilidade sobre ti mesm@ e sobre a tua vida e tudo, mas TUDO MESMO!!... o que te acontece! Ou seja, em vez de insistires nas velhas perguntas, carregadas de mágoas, rancores, acusações e lamentações, em que tão facilmente nos deixamos enredar, tipo: “Porquê a mim?”; “Porque é que aquela horrível e má pessoa me fez isto ou aquilo, sendo eu tão boa pessoa?”; etc, etc, etc… procura perguntar-te algo do género:


“Porque será que insistentemente eu pareço "atrair" pessoas, situações, empregos, experiências, onde sou constantemente desvalorizad@, explorada@, desrespeitad@, substimad@, ignorad@?...”


É bem possível que, num primeiro momento te surjam respostas do género:

“Ah, a vida é assim mesmo, é uma selva, e eu sou realmente uma pessoa com pouca sorte!...”;

“Talvez seja o meu destino, o meu karma ou alguma espécie de castigo!...”;

“A mim tudo me acontece… eu não nasci para ter sorte!...”;

“Isto já é de família! Já a minha mãe e a minha avó sofreram desta maneira!...”;

“A vida é difícil mesmo e eu tenho que me sujeitar ao que existe, não sou melhor que ninguém!...";


E agora, mais uma vez eu pergunto: Será que é realmente por alguma destas razões, entre muitas outras (crenças limitantes) com que tipicamente justificamos e/ou responsabilizamos "fora de nós" os cenários da nossa vida?... Ou será porque "simplesmente" a vida me está a devolver como um íman um reflexo da minha própria realidade interior, da minha própria energia, das minhas próprias crenças ou programações inconscientes que estão a operar como um software carregado de vírus no disco duro da minha mente?...


“Que partes minhas é que eu não estou a ser capaz de respeitar e valorizar por não confiar nas minhas capacidades e no meu valor?”;

“Que partes minhas é que sentem que precisam de se sujeitar às ideias, opiniões e ações dos outros para que eu me sinta aceite e integrad@, mesmo que isso implique eu "trair" a minha própria verdade?”;

“O que é que existe em mim de "mal resolvido" que me está a impedir de estabelecer fronteiras e limites saudáveis nas minhas relações com os outros e que me impedem, por exemplo, de dizer "não", mesmo quando o meu corpo já grita com todas as forças que a minha real vontade é dizer "não"?!”;

“Que partes minhas é que ainda me fazem achar ou sentir que eu tenho a obrigação de dar resposta a tudo e cuidar de todos, à custa de me abandonar e nunca ser capaz de me pôr em primeiro lugar?”;

“Que feridas profundas ainda existem na minha "criança interior" e no meu coração que me levam a viver a minha vida aceitando "migalhas"... às vezes até "mendigando" por essas "migalhas", de cada vez que me deixo envolver em relações ou situações de vida que são claramente tóxicas e abusivas?” (seja no trabalho, na amizade, na família, no amor).

“A que pessoas e/ou situações ou ”desculpas” é que eu estou a entregar o meu Poder Pessoal?; Como posso recuperá-lo?”;


Ou seja, basicamente e resumidamente, a pergunta que precisamos de responder é: Qual é o programa mental e emocional que ainda está a operar no meu sistema? Qual é o meu “código de barras” ou a minha “assinatura energética” com que me estou a apresentar à Vida e ao Universo? (Falamos sobre isso na primeira parte do artigo).

E assim, voltamos sempre ao mesmo!!! Se há alguma coisa na minha realidade exterior que não está a funcionar como eu desejaria, em vez de insistir em procurar e apontar os culpados e disparar em todas as direções, talvez seja mais produtivo eu buscar dentro de mim as "razões" que me fazem ser um “íman magnético” para esse tipo de situações, pessoas ou experiências na minha vida, principalmente quando elas se repetem sistematicamente como um padrão, por mais que eu até possa mudar as circunstâncias exteriores, mudar de marido ou de mulher, de emprego, cidade, país, planeta, etc, etc...

Enquanto andamos pela vida a mendigar (e nós mendigamos tudo e mais alguma coisa, desde amor, afeto, atenção, carinho, apoio, aceitação, validação... e até mesmo saúde e dinheiro), estamos a "partir" de uma mentalidade e de uma energia de "falta", de "carência" ou "escassez" e, então, se esse é o meu “código de barras”, é exatamente “isso” que a vida me vai continuar a trazer. Na prática é como se eu estivesse a convidar a Vida/Universo a devolver-me (por um efeito de ressonância eletromagnética) aquilo que eu própria estou a emitir, ou seja, mais falta, mais escassez, mais carência, mais realidades e experiências na minha vida que me vão confirmar o meu estado de "não ter" isto ou aquilo, apesar de o desejar!... As leis quânticas não atendem (apenas) aos nossos desejos ou palavras, mas sim, principalmente, à energia que emanamos, à gama de frequências vibratórias que estamos a emitir, logo, a vida não me dá necessariamente o que eu quero, mas sim o que eu estou a vibrar/emanar no meu campo energético, o que eu estou a “ser” em cada momento!...


Se isto faz sentido para ti e sentes um desejo ou um apelo do teu Ser para ir mais além mas não estás a conseguir começar a “desenrolar o novelo”; Se sentes que já tentaste de tudo mas mesmo assim continuas a sentir-te bloquead@ e pareces estar sempre a repetir os mesmos padrões na tua vida… lembra-te que podes sempre procurar apoio ou orientação e que há muitas “ferramentas” concretas que te podem ajudar a “limpar os vírus dos velhos programas” que ainda estão na tua mente inconsciente e nas tuas memórias celulares!!...


Sim, as tuas células têm memórias!!... Todo o teu ADN tem memórias!!... A água que constitui mais de 80% do teu corpo tem memórias!!... (e ora aí está mais um tema para um dos próximos artigos).


Regra geral as maiores mudanças e transformações acontecem em nós quando chegamos aquele ponto em que “vencidos pelo cansaço” e às vezes já completamente “desesperados”, “desanimados”, “descrentes”, ”desiludidos”, “deprimidos”, etc…, decidimos dizer a nós próprios e à vida: “Basta!! Chega!! Eu não quero mais isto para mim!!... Tem que haver algo diferente e melhor!!...”

Enquanto isso, se alguma coisa desta partilha te tocou particularmente, silencia-te um pouco e escuta-Te com carinho!... E, como sabes, lembra-te que a qualquer momento podes sempre escolher e decidir:


D`AR-TE À LUZ!...

Um Abraço e Até Já!!... 😉 💚 🥰





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